PROJETO PARCERIA
...de mãos dadas a corrente fica mais forte...
O PROJETO PARCERIA é uma forma simples e ágil de viabilizar o teatro junto a todos os públicos.
Objetivos:
* Construir parcerias com educadores, produtores, lideranças comunitárias e interessados;
* Atuar na difusão da cidadania através do teatro;
* Diminuir a distância teatro x público;
* Colaborar na valorização e difusão da cultura;
Fazer frente a banalização da violência;
* Ter o público de todas as idades como
platéia e atuante direto.
platéia e atuante direto.
Vinícius Mesqueu - filho
Participação Especial:
Mio Vacite
Parceria:
IEVA
Somos trupe composta por ator, bonecos, Cigano Violinista, um produtor/DJ e, sempre que necessário, atores convidados.
Com ou sem apoio de verbas públicas seguimos com o
TEATRO ITINERANTE.
Se o nosso teatro pode funcionar como ferramenta da solução de problemas concretos da comunidade,
porque não praticar a parceria?
Com o diálogo as distâncias se encurtam.
O TEATRO SE DÁ
NO SIMPLES ENCONTRO
DO ATOR COM O PÚBLICO,
AMBOS
TRIGO DO MESMO PÃO.
( Marcondes Mesqueu )
PROPOSTA CÊNICA:
Se a tua vontade é que o teatro aconteça, então ele acontecerá.
Observamos na nossa caminhada apresentando teatro pelo subúrbio e comunidades do Rio que muitas crianças, antes da chegada do TEATRO ITINERANTE, nunca tinham assistido a um espetáculo. A receptividade e o desejo do retorno é colocado explicitamente. Por outro lado muitos pais e responsáveis, dessas mesmas crianças, motivados pela distância cultural com as artes cênicas, pouco as incentivam. Nos vemos frente a realidade do adulto que, quando pequeno, não foi incentivado e hoje não incentiva as suas crianças.
É incontestável o poder lúdico e questionador do teatro e a importância que isso tem na formação das novas gerações. Sonho e fantasia são alimentos indispensáveis para qualquer cidadão.
Somamos no propósito de que as gerações futuras sejam mais preocupadas com as questões ligadas a construção das “ gerações futuras ”.
clique acima e assista
Nos dias 3 e 4 de agosto de 2011 a Praça Tiradentes foi, finalmente , reinaugurada. Aplaudimos a retirada das infelizes grades que limitava a circulação de pessoas. Aquele ferro horrível provocava o surgimento de capim no chão. Pensei: Saem as pessoas, aparece a grama. Algumas personalidades do teatro carioca foram convidadas para participar da festa, porém o TEATRO ITINERANTE estava fora. Continuamos nossa vida de apresentações em feiras de arte. Dias antes do evento meu telefone toca. Era o amigo cigano Mio Vacite, presidente da União Cigana do Brasil, e sua esposa Jaqueline me convidando para compor a grupo cigano no dia do evento. Ponderei:
Mio, não sou cigano, podem te criticar, é melhor eu não ir.
Nesse momento, mas uma vez, o casal me dá uma aula de Cultura Cigana. Respondem:
Você não é nosso amigo? E tem mais a caravana cigana, tradicionalmente, sempre teve como agregado o povo do circo e do teatro. Venha com o teu Palhaço e bonecos.
Não tem nada de errado.
Depois dessa foi difícil não aceitar. Pra mim foi bom repetir o prazer de estar com amigos que tem como prática a dança, a música e a resistência cultural. O estranho do momento foi que pessoas ligadas a produção, indelicadamente, tentaram me retirar da cena cigana por “acharem” que eu era um invasor da clã andarilha. Saias rodaram, o violino encantado soou, viola e vozes cantaram e eu, o gajão ( aquele que é estranho ao grupo ) atuou com os seus bonecos dançantes. Quando se fez necessário Jaqueline disse para alguém da produção que me importunava segurando no meu braço durante a manipulação: - Ele é nosso amigo. Foi convidado pela nossa família.
Em tempo: Produção se escreve com P de Pesquisa.
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TEATRO ITINERANTE NA EXPO BRASIL
poesia, teatro, livre expressão e interatividade percorreram as alamedas e exposições da EXPO BRASIL. O TEATRO ITINERANTE / TEATRO DE ASSALTO se fez presente. Atores e não atores entraram no jogo. Quando um grupo de Educadores da Vila Aliança perguntou “Vai começar a que horas?” perceberam que já estavam no jogo. Quando oferecemos a mão ao casal ambos aceitaram. Quando sugerimos dança o movimento nasceu. Quando inventamos uma fala inexistente, todo mundo entendeu(?). E assim foi e assim será. A tua presença faz a diferença.
Coordenador / ator: Marcondes Mesqueu,
Atriz: Gabriela Sanchez
“O Teatro de Assalto propõe a relação assalto/teatro no meio do público até as últimas consequências, respeitando o objetivo de trabalhar em prol da humanização do homem e da construção de uma sociedade melhor”, explica Mesqueu. “O assalto é a poesia, o teatro. No TEATRO DE ASSALTO forma é, acima de tudo, conteúdo”, diz o oficineiro.
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Coordenador / ator: Marcondes Mesqueu,
Atriz: Gabriela Sanchez
“O Teatro de Assalto propõe a relação assalto/teatro no meio do público até as últimas consequências, respeitando o objetivo de trabalhar em prol da humanização do homem e da construção de uma sociedade melhor”, explica Mesqueu. “O assalto é a poesia, o teatro. No TEATRO DE ASSALTO forma é, acima de tudo, conteúdo”, diz o oficineiro.
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No 18 de novembro, Marcondes Mesqueu (M. Cena) foi lançado pela Editora Multifoco o livro 58 E MAIS ALGUMAS.
Valor: R$ 15,00
mmmesqueu@gmail.com
No anterior, VIOLENTAS DECLARAÇÕES DE AMOR, pela Booklink, o autor tratou do tema erotismo e desta vez resolveu passear por todas as praias. 58 E MAIS ALGUMAS é um coletivo de gêneros que mantém a mesma irreverência do VIOLENTAS, mas vai do humor ao religioso, do erótico ao político, do ingênuo ao abstrato. Declara o autor: “Se o leitor entender que são pequenas crônicas versadas, não importa. Não estou aí para definir o que é ou não é poesia. Meu verso surge da minha liberdade. O gostoso é viver o todo da parte e a parte do todo”.
Ilustração: Maira Santafé
Capa: Aline Marion
APRESENTAÇÃO
Por Márcia Caravalho
58 E MAIS ALGUNS é um livro de vida. Os versos instigam tanto pela sua forma, quanto pelo modo íntimo e único de se fazer verso. E, se a poesia desnuda, também revela, através do jogo semântico - aos poucos ou rapidamente - o autor Marcondes Mesqueu.
Os poemas que recontam, projetam. Aproximando o leitor, torna-o cúmplice, despertando as emoções e constatam que sentir nunca é em vão.
Neste livro não há espaço para a ingenuidade, trata-se do tempo presente, dos 58 anos de arte, cultura, resistência e outros tempos que não se contam em horas cronológicas. Mais algumas podem ser as interferências que o poeta concede ao seu público ou ainda o som que ecoa após cada página virada. A ausência dos títulos legitima o ritmo poético: livre. Rompe com o enquadramento dos gêneros e com o modo cerceador de pensar a arte.
A escrita de Mesqueu é presente, um tempo poético que o autor, com a generosidade própria dos grandes artistas, tece em parceria com quem o lê. Não há mais como sair impune destes versos.
Do livro:
Por motivo de força menor / Sofro
Por motivo de força maior / Eu perco / perco / perco
Me perco na força maior / Do seu amor menor
XXX
O sol nasceu para todos, porém tem muita sombra herdada
e outras roubadas.
XXX
Engraçadinha / Empinada / Sacudida / Levada
Lá vai a lordótica
Loura / Morena / Negra / Bundótica / No corpo delírio
Na cabeça neurótica / Peitinho duro / Umbigo de fora /
Colírio da ótica
Lá vai a lordótica / Loura / Morena / Negra / gordótica
XXX
Compro / Troco / Faço qualquer negócio
Coisas usadas / quebradas / ou novas / sem feridas /
hematomas / ou cicatrizes / Compro / Troco
Faço qualquer negócio.
xXx
Valor: R$ 15,00
mmmesqueu@gmail.com
No anterior, VIOLENTAS DECLARAÇÕES DE AMOR, pela Booklink, o autor tratou do tema erotismo e desta vez resolveu passear por todas as praias. 58 E MAIS ALGUMAS é um coletivo de gêneros que mantém a mesma irreverência do VIOLENTAS, mas vai do humor ao religioso, do erótico ao político, do ingênuo ao abstrato. Declara o autor: “Se o leitor entender que são pequenas crônicas versadas, não importa. Não estou aí para definir o que é ou não é poesia. Meu verso surge da minha liberdade. O gostoso é viver o todo da parte e a parte do todo”.
Ilustração: Maira Santafé
Capa: Aline Marion
APRESENTAÇÃO
Por Márcia Caravalho
58 E MAIS ALGUNS é um livro de vida. Os versos instigam tanto pela sua forma, quanto pelo modo íntimo e único de se fazer verso. E, se a poesia desnuda, também revela, através do jogo semântico - aos poucos ou rapidamente - o autor Marcondes Mesqueu.
Os poemas que recontam, projetam. Aproximando o leitor, torna-o cúmplice, despertando as emoções e constatam que sentir nunca é em vão.
Neste livro não há espaço para a ingenuidade, trata-se do tempo presente, dos 58 anos de arte, cultura, resistência e outros tempos que não se contam em horas cronológicas. Mais algumas podem ser as interferências que o poeta concede ao seu público ou ainda o som que ecoa após cada página virada. A ausência dos títulos legitima o ritmo poético: livre. Rompe com o enquadramento dos gêneros e com o modo cerceador de pensar a arte.
A escrita de Mesqueu é presente, um tempo poético que o autor, com a generosidade própria dos grandes artistas, tece em parceria com quem o lê. Não há mais como sair impune destes versos.
Do livro:
Por motivo de força menor / Sofro
Por motivo de força maior / Eu perco / perco / perco
Me perco na força maior / Do seu amor menor
XXX
O sol nasceu para todos, porém tem muita sombra herdada
e outras roubadas.
XXX
Engraçadinha / Empinada / Sacudida / Levada
Lá vai a lordótica
Loura / Morena / Negra / Bundótica / No corpo delírio
Na cabeça neurótica / Peitinho duro / Umbigo de fora /
Colírio da ótica
Lá vai a lordótica / Loura / Morena / Negra / gordótica
XXX
Compro / Troco / Faço qualquer negócio
Coisas usadas / quebradas / ou novas / sem feridas /
hematomas / ou cicatrizes / Compro / Troco
Faço qualquer negócio.
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QUE LÍNGUA É ESSA NA PROVIDÊNCIA
Sexta feira, dia 14 de maio/10, fomos a Igreja da Providência, localizada no Morro do mesmo nome, a convite do professor de filosofia Vladimir Santafé, apresentar a peça QUE LINGUA É ESSA? para uma turma do Pré Vestibular "Comunitário" Machado de Assis. Acertamos que ele abriria a aula falando sobre fábulas e sua forma de dizer as coisas e nós ilustraríamos com a dramatização da obra atribuída a Esopo. O que pudemos experimentar foi um público trabalhador atento com idade entre 17 a 55 anos. Ao final, discutindo o texto e o subtexto as metáforas esopianas foram desvendadas e os aparentes leões entendidos quem verdadeiramente representam.
Não negamos que uma ida a uma comunidade taxada como “área de risco” sempre dá um friozinho na barriga, mas o que encontramos quando chegamos ao local levados pela kombi que sai da Central do Brasil foi carinho, respeito, convite para retorno e a certeza de que estamos cumprindo o nosso papel na construção de políticas públicas/um mundo melhor.
Não negamos que uma ida a uma comunidade taxada como “área de risco” sempre dá um friozinho na barriga, mas o que encontramos quando chegamos ao local levados pela kombi que sai da Central do Brasil foi carinho, respeito, convite para retorno e a certeza de que estamos cumprindo o nosso papel na construção de políticas públicas/um mundo melhor.
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DIA DO TEATRO COMEMORADO
NO MEIER/2011
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MAIS UM MENINO JESUS DA SILVA
NASCE NA VILA MIMOSA
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TEATRO NA VILA MIMOSA
Foram dois meses de troca e descobertas.
Acertei e errei.
Aprendemos.
Firmamos amizades.
Eles abraçaram o projeto do jeito deles,
com a garra deles, com o carinho deles,
com o biscoito e cafezinho deles.
Quero agradecer a cada um pelo empenho
e dedicação.
Quero continuar com eles, aliás corrigindo:
Hoje não existem eles e eu.
Somos Nós bem atados.
Obrigado Graça e Cleide pela confiança.
Obrigado Rosana pela grupo que você garimpou.
Esse Projeto foi possível devido ao
Prêmio de Apoio a Pequenos Eventos Culturais
do Ministério da Cultura,
Programas Cultura Viva
e Mais Cultura
Acertei e errei.
Aprendemos.
Firmamos amizades.
Eles abraçaram o projeto do jeito deles,
com a garra deles, com o carinho deles,
com o biscoito e cafezinho deles.
Quero agradecer a cada um pelo empenho
e dedicação.
Quero continuar com eles, aliás corrigindo:
Hoje não existem eles e eu.
Somos Nós bem atados.
Obrigado Graça e Cleide pela confiança.
Obrigado Rosana pela grupo que você garimpou.
Esse Projeto foi possível devido ao
Prêmio de Apoio a Pequenos Eventos Culturais
do Ministério da Cultura,
Programas Cultura Viva
e Mais Cultura
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COMO ACONTECEU MA ROCINHA
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TEATRO ITINERANTE NO VIRADÃO
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I MOSTRA CARNAVALESCA
DE TEATRO DE RUA / 2011
A Rede Brasileira de Teatro de Rua/RJ
realizou no Domingo de Carnaval, a partir das 17h,
na Rua Joaquim Silva/ Lapa RJ a
I MOCATRUA
Mostra Carnavalesca de Teatro de Rua
Participaram alguns daqueles
que fazem do espaço público
palco para suas manifestações artísticas.
ARESENTAÇÕES:
WAGNER JOSÉ E O BANDO
CASA DA RUA DO AMOR
TEATRO ITINERANTE
GRUPO ENTROU POR UMA PORTA
MIO VACITE E FAMÍLIA
NINFA DA CULTURA
ANTONI LESSA
JAMAICA
JESUS BOTIDA ( GAITA )
PARCEIROS:
BLOCO BOÊMIOS DA LAPA,
BAR E RESTAURANTE OS XIMENES,
CIA. ARTÍSTICA EM NÓS,
GRUPO ARTE TEATRO/MOSTRA RIO SÃO PAULO:
PRODUÇÃO:
TEATRO ITINERANTE
GRUPO ENTROU POR UMA PORTA
UMA IDÉIA QUE SE FEZ REALIDADE
De uma idéia do Reinaldo Santana regada de cerveja no Bar dos Ximenes na Lapa em janeiro até a realização foram 51 dias de busca de parcerias. MOCATRUA I Mostra Carnavalesca de Teatro de Rua, essa era a idéia. Presentes ao ato Eu, Reinaldo, Ailton de Mangaratiba, Luz Anna e outros integrantes do ENTROU POR UMA PORTA e mais alguns que a minha memória resolveu trair. Nos olhamos, achamos interessante a proposta e partimos para o pensar como viabilizar. Racionalmente era quase impossível. Partimos para missão em busca dos recursos. Marcondes Mesqueu pelo e Luz Anna seguraram a produção executiva. As adesões fora aparecendo. Nem todas foram aproveitadas. Ailton ( Grupo ARTE TEATRO ) deixou de dar uma oficina de máscaras porque a produção demorou a conseguir um local adequado.
Todo Carnaval da Cidade já estava planejado. A autoridade carnavalesca do Centro do Rio não tinha tempo para nos atender. Cancelou a reunião. Queríamos só participar o que íamos fazer. Em alguns momentos pensei: Será que pode acontecer algum tipo de repressão? Quando o desânimo tomava conta da energia resolvi falar com um morador/trabalhador da rua. O surgimento do Bira no processo foi fundamental. Ele nos colocou nocaminho das pedras quando provocou a aproximação com o Wilson do Bloco Boêmio da Lapa e com o Brazeirão da Lapa. O Bar dos Ximenes finalmente concorda em viabilizar os prospectos, Wellington do EM NÓS faz a arte,... e os teatriros respondem ao convite. Cabe destacar a parceria e participação no evento do WAGNER JOSÉ E O BANDO que sonorizou e roqueou o momento.
Quando o dia se aproximou bateu a dúvida: Como será na hora? A Joaquim Silva vai reagir bem em sendo Carnaval? No domingo, às 16:30, durante a arrumação vi um barraqueiro arrastando a sua tenda para não atrapalhar e nem ser atrapalhado surgiu a resposta: Essa está ganha. Somos uma coisa só. Verdadeiramente entenderam a nossa.
Registramos a festiva e inesperada travessia do Bloco do TÁ NA RUA numa prova de que no Carnaval os vizinhos se encontram. Esse momento pareceu ensaiado. O Bom Baco regeu. Resumindo:Tudo conspirou a favor. Até São Pedro manerou na chuva
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MANIFESTO PELA CRIAÇÃO DE SECRETARIA DE CULTURA LEVA ARTISTAS
PARA AS RUAS
Wellington Lira, do Grupo EM NÓS de Cachoeiras de Macacu em poucas palavras fala do dia 12 de março de 2011. O que aconteceu no centro da cidade de 9 ao meio dia, Menino?
"... quero registrar brevemente a imensa força que recebemos aqui em Cachoeiras dos companheiros da Rede: Marcondes (Teatro Itinerante), Jeffinho (Palhaço Sucata), Gisele Santana (Grupo Conto e Cena), Patrick (Cia Viva) e Silvio Poeta, que, somados à CIA Em Nós, fizemos um Manifesto local pela criação de uma Secretaria de Cultura na cidade. O momento foi histórico, rendeu muita repercussão e atingiu seus objetivos... VALEU MUUUITO, GUERREIROS!"
Nossa vitória não se conclui com a instalação de uma secretaria de cultura aqui ou ali e sim pelo respeito da identidade do cidadão. O poder público quando mistura cultura com outras pastas mostra despreparo para lidar com o cidadão que ele representa e, consequentemente, com a sua própria história. Nós, os artistas que sabemos vir as praças para reinvindicar, saberemos amanhã agradecer o cumprimento do legítimo.